A despedida do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas decepcionou os quase 25 mil torcedores presentes no Estádio Morenão, em Campo Grande. Repetindo os mesmos erros da época das vacas magras, a Seleção, que está classificada há três rodadas, esbarrou na Venezuela e empatou sem gols, na noite desta quarta-feira, pela última rodada.
Este foi o quarto empate por 0 a 0 da Seleção de Dunga, atuando em casa pelo torneio. Os outros foram contra Bolívia, Colômbia e Argentina. O time verde-a-amarelo voltou a apresentar falta de criatividade, pouca movimentação e dificuldade para furar retrancas. O resultado pode custar caro à equipe canarinho, que se mantém na liderança, com 34 pontos, mas pode ver o Paraguai ganhar o título simbólico, caso vença a Colômbia. Em compensação, os venezuelanos encerram na sétima posição, com 22 pontos, e fora da Copa.
Tiro sai pela culatra
O técnico Dunga surpreendeu a todos ao mandar a campo o estreante Filipe Luís na lateral e alterar a formação da Seleção. Ele deixou de lado o esquema 4-2-3-1, que se tornou comum, pelo tradicional 4-4-2. Eram dois volantes (Gilberto Silva e Lucas), dois meias (Ramires e Kaká) e dois atacantes (Nilmar e Luís Fabiano).
O comandante brazuca, porém, não foi muito feliz na escalação inicial. Os setores ficaram muito distantes e, apesar de ter muito mais posse de bola, o Brasil sentiu grandes dificuldades para finalizar. Com pouca movimentação, o escrete brasileiro foi presa fácil para a forte marcação venezuelana.
Tímido em campo, Filipe Luís atuou mais como um zagueiro do que como lateral. Por outro lado, Maicon, mais uma vez, mostrou-se muito eficiente e participou das principais jogadas de ataque da Seleção. Principalmente, a partir dos 30 minutos, quando Nilmar e Kaká começaram a se movimentar mais e abrir espaços.
Quem chegou não foi o Brasil
Apesar de ter terminado com quase 70% de posse de bola, a Verde-e-Amarelo não conseguiu acertar chute algum à meta do goleiro Vega. Foram seis finalizações e todas para fora. A única que levou algum perigo foi uma cobrança de falta do atacante Luís Fabiano, que bateu rente à trave direita do arqueiro.
Para piorar, por muito pouco a equipe "Vinotinto" não abriu o placar aos 45 minutos. Após arremesso de lateral, o meia Arango se antecipou na área e desviou de cabeça, exigindo uma belíssima defesa do goleiro Júlio César.
E a vitória não veio
Na segunda etapa, a Seleção, embora não tenha realizado alteração alguma, voltou com uma postura completamente diferente. Tanto que em menos de dez minutos já havia finalizado por duas vezes com perigo. Aos oito, Filipe Luís cobrou escanteio da esquerda e o volante Gilberto Silva subiu no terceiro andar para cabecear na trave.
O gol parecia estar próximo, mas aos dez minutos o zagueiro Miranda prejudicou a reação brazuca. O são-paulino deu uma cotovelada no atacante Maldonado e foi expulso. Além de deixar o Brasil com a menos, ele já fica suspenso para a primeira rodada da Copa do Mundo, caso seja convocado.
Curiosamente, após a expulsão, a Canarinho continuou a pressionar, explorando principalmente o lado direito, com o lateral Maicon e o meia Ramires. Com o passar do tempo, no entanto, o time voltou a cair e nem mesmo as modificações feitas por Dunga mudaram a cara do jogo. Pior para torcida, que queria ver espetáculo.
Surpresa, não para nós do BLOG, ao ver a torcida matogrossense aplaudir a cada substituição feita por Dunga e ainda mais, aplaudir muito ao final do jogo. Porque digo que não nos surprendeu, porque a região é afeita a competições de baixo nível e participa apenas da 4ª Divisão do futebol brasileiro, então para eles esta medíocre apresentação brasileira é colírio para os olhos.
Ficha Técnica
Brasil 0 x 0 Venezuela
Local: Estádio Morenao, em Campo Grande-MS
Árbitro: Víctor Carrillo-PER
Renda: R$ 2.562.000,00
Público: 23.746 pagantes
Cartões Amarelos: Luís Fabiano, Luisão (Brasil); Chacón, Vizcarrondo, Di Giorgi (Venezuela)
Cartão Vermelho: Miranda (Brasil)
Brasil
Júlio César; Maicon, Luisão, Miranda e Filipe Luís (Alex); Gilberto Silva, Lucas, Ramires (Elano) e Kaká; Nilmar e Luís Fabiano (Diego Tardelli).
Técnico: Dunga.
Venezuela
Vega; Chacón, José Manuel Rey, Vizcarrondo e Granados; Lucena, Di Giorgi, Rincón (Seijas) e Arango (Fedor); Maldonado e Moreno (Rondón).
Técnico: César Farias.
Este foi o quarto empate por 0 a 0 da Seleção de Dunga, atuando em casa pelo torneio. Os outros foram contra Bolívia, Colômbia e Argentina. O time verde-a-amarelo voltou a apresentar falta de criatividade, pouca movimentação e dificuldade para furar retrancas. O resultado pode custar caro à equipe canarinho, que se mantém na liderança, com 34 pontos, mas pode ver o Paraguai ganhar o título simbólico, caso vença a Colômbia. Em compensação, os venezuelanos encerram na sétima posição, com 22 pontos, e fora da Copa.
Tiro sai pela culatra
O técnico Dunga surpreendeu a todos ao mandar a campo o estreante Filipe Luís na lateral e alterar a formação da Seleção. Ele deixou de lado o esquema 4-2-3-1, que se tornou comum, pelo tradicional 4-4-2. Eram dois volantes (Gilberto Silva e Lucas), dois meias (Ramires e Kaká) e dois atacantes (Nilmar e Luís Fabiano).
O comandante brazuca, porém, não foi muito feliz na escalação inicial. Os setores ficaram muito distantes e, apesar de ter muito mais posse de bola, o Brasil sentiu grandes dificuldades para finalizar. Com pouca movimentação, o escrete brasileiro foi presa fácil para a forte marcação venezuelana.
Tímido em campo, Filipe Luís atuou mais como um zagueiro do que como lateral. Por outro lado, Maicon, mais uma vez, mostrou-se muito eficiente e participou das principais jogadas de ataque da Seleção. Principalmente, a partir dos 30 minutos, quando Nilmar e Kaká começaram a se movimentar mais e abrir espaços.
Quem chegou não foi o Brasil
Apesar de ter terminado com quase 70% de posse de bola, a Verde-e-Amarelo não conseguiu acertar chute algum à meta do goleiro Vega. Foram seis finalizações e todas para fora. A única que levou algum perigo foi uma cobrança de falta do atacante Luís Fabiano, que bateu rente à trave direita do arqueiro.
Para piorar, por muito pouco a equipe "Vinotinto" não abriu o placar aos 45 minutos. Após arremesso de lateral, o meia Arango se antecipou na área e desviou de cabeça, exigindo uma belíssima defesa do goleiro Júlio César.
E a vitória não veio
Na segunda etapa, a Seleção, embora não tenha realizado alteração alguma, voltou com uma postura completamente diferente. Tanto que em menos de dez minutos já havia finalizado por duas vezes com perigo. Aos oito, Filipe Luís cobrou escanteio da esquerda e o volante Gilberto Silva subiu no terceiro andar para cabecear na trave.
O gol parecia estar próximo, mas aos dez minutos o zagueiro Miranda prejudicou a reação brazuca. O são-paulino deu uma cotovelada no atacante Maldonado e foi expulso. Além de deixar o Brasil com a menos, ele já fica suspenso para a primeira rodada da Copa do Mundo, caso seja convocado.
Curiosamente, após a expulsão, a Canarinho continuou a pressionar, explorando principalmente o lado direito, com o lateral Maicon e o meia Ramires. Com o passar do tempo, no entanto, o time voltou a cair e nem mesmo as modificações feitas por Dunga mudaram a cara do jogo. Pior para torcida, que queria ver espetáculo.
Surpresa, não para nós do BLOG, ao ver a torcida matogrossense aplaudir a cada substituição feita por Dunga e ainda mais, aplaudir muito ao final do jogo. Porque digo que não nos surprendeu, porque a região é afeita a competições de baixo nível e participa apenas da 4ª Divisão do futebol brasileiro, então para eles esta medíocre apresentação brasileira é colírio para os olhos.
Ficha Técnica
Brasil 0 x 0 Venezuela
Local: Estádio Morenao, em Campo Grande-MS
Árbitro: Víctor Carrillo-PER
Renda: R$ 2.562.000,00
Público: 23.746 pagantes
Cartões Amarelos: Luís Fabiano, Luisão (Brasil); Chacón, Vizcarrondo, Di Giorgi (Venezuela)
Cartão Vermelho: Miranda (Brasil)
Brasil
Júlio César; Maicon, Luisão, Miranda e Filipe Luís (Alex); Gilberto Silva, Lucas, Ramires (Elano) e Kaká; Nilmar e Luís Fabiano (Diego Tardelli).
Técnico: Dunga.
Venezuela
Vega; Chacón, José Manuel Rey, Vizcarrondo e Granados; Lucena, Di Giorgi, Rincón (Seijas) e Arango (Fedor); Maldonado e Moreno (Rondón).
Técnico: César Farias.
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