terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Renan Vieira deixará o comando do Fortaleza, seja qual for o resultado da decisão...


Renan Vieira pode renunciar



Falta de apoio financeiro é o principal motivo

O presidente da executiva do Fortaleza, Renan Vieira, afirma estar sem condições de gerir financeiramente o clube a partir do mês de março vindouro. Em entrevistas a diversas emissoras de rádio nessa segunda-feira, Vieira diz que a decisão é irreversível. A falta de apoio financeiro por parte da família tricolor é o principal motivo alegado.

“Infelizmente eu não consegui conquistar a torcida do Fortaleza, nem mesmo os conselheiros. Estou no limite financeiro, complementando as despesas do clube a cada mês. O déficit é de 150 a 200 mil reais todo mês, o que me deixa sem condições de continuar. Até meu crédito na praça está comprometido. Espero que surja alguém para me substituir, e com condições de tocar o barco com responsabilidade e respaldo financeiro, do contrário o clube irá à bancarrota”.

Estas são apenas algumas das frases proferidas em tom de decepção, pelo presidente Renan Vieira ontem à tarde no Pici. O presidente leonino se mostra altamente desgastado financeiramente com o pesado fardo que é dirigir um time da grandeza do Fortaleza, praticamente só, sem o apoio até mesmo da torcida, que não tem proporcionado arrecadações à altura do investimento feito.

Renan avisa que deixará o comando do clube após o término do primeiro turno, e que oficializará sua saída perante o Conselho Deliberativo no dia 1º de março. Até lá, é possível que aconteçam algumas reuniões para se chegar a uma conclusão, ou para se conseguir um substituto para o atual presidente, ou tentar demove-lo da idéia de renunciar ao cargo. Vieira também fez questão de frisar que o elenco está com os salários em dia e que o novo presidente não terá tantos problemas quanto parece.

Se a renúncia de Renan Vieira for confirmada, como a atual gestão não conta com vice-presidente, o conselheiro Jorge Mota, que dirige o Conselho Deliberativo do clube, passa a ser o gestor da agremiação até que sejam realizadas novas eleições.

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