sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Campeonato Paulista...

São Paulo 3 x 1 Barueri

Washington comemora o primeiro gol do São Paulo na partida Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm/Divulgação

O São Paulo não teve uma atuação exuberante, mas fez o suficiente para vencer o Barueri, por 3 a 1, na noite desta quinta-feira, no Morumbi, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Paulista. O visitante saiu na frente com Marcos Assunção, mas Washington, Marcelinho Paraíba e o garoto Henrique viraram o placar para o Tricolor.

A vitória deixou o São Paulo na porta do G4, ocupando a quinta colocação com 17 pontos, um a menos que o quarto colocado Santo André. O Barueri, por sua vez, fica em décimo lugar com 12 pontos. Este jogo teve a transmissão da Rádio Futebol Interior direto do Morumbi, sob o comando de Luciano Luiz.

Pressão e susto no Morumbi
Jogando ao lado de um pequeno público no Morumbi, o São Paulo começou pressionando o Barueri e sufocando o adversário em seu campo defensivo. A primeira chance do Tricolor veio aos 10 minutos e Washington perdeu um gol incrível. Cicinho enfiou a bola para o camisa 9, que ficou na cara de Márcio, mas ao tentar driblar o goleiro esticou demais e a bola saiu pela linha de fundo.

O São Paulo tinha o total domínio da partida, mas na primeira chegada ao gol de Rogério Ceni o Barueri abriu o placar. Marcos Assunção cobrou falta da lateral-direita da área direto para o gol, encobrindo Rogério Ceni, que foi traido pelo golpe de vista. No entanto, o Barueri não teve nem tempo de comemorar e sofreu o gol de empate dois minutos depois.

Se redimindo do lance bisonho que protagonizou em sua primeira chance de gol, Washington recebeu de Richarlyson dentro da área e soltou uma bomba no canto esquerdo, empatando o jogo. Apesar do amplo domínio da posse de bola, o Tricolor encontrava dificuldades para penetrar na defesa do adversário.

Olha o vira!
Aos 38 minutos, Marcelinho fez boa jogada e deixou Cicinho na cara do gol. O lateral bateu firme e Márcio fez grande defesa, no reflexo. Três minutos depois o Sampa teve outra chance Cicinho, que subiu sozinho e cabeceou por cima do gol, assustando o goleiro Márcio.

Quando tudo caminhava para um empate no primeiro tempo, o juizão deu uma forcinha do São Paulo. Washington tentou a finalização, a bola bateu involuntariamente na mão do zagueiro e o árbitro marcou pênalti. Marcelinho Paraíba foi para a cobrança e bateu forte no canto superior direito, sem chances para Márcio.

De dar sono!
Na volta do intervalo o Barueri retornou um pouco mais ofensivo e tocando bem a bola, mas pouco ameaçava ao gol de Rogério Ceni. Já o Tricolor, satisfeito com o resultado, estava mais preocupado em se poupar de olho na Copa Libertadores e só esperava o tempo passar.

Uma das poucas finalizações do São Paulo na etapa final veio com Marcelinho Paraíba. O atacante recebeu passe na grande área e bateu forte, por cima do gol de Márcio. O atacante era o mais perigoso do São Paulo e quase fez o terceiro aos 39 minutos. Henrique ajeitou para Marcelinho, que bateu colocado no travessão de Márcio.

Já nos acréscimos, o Tricolor fez o terceiro para satisfazer a exigente torcida, que já chiava com a falta de objetividade. Aos 47 minutos, o garoto Henrique penetrou em velocidade na entrada da área e bateu rasteiro, no canto de Márcio, fechando o placar no Morumbi.

Próximos jogos
Os dois times voltam a campo no próximo domingo, pela décima rodada do Paulistão. O São Paulo faz o clássico contra o Palmeiras, às 17 horas, no Palestra Itália, enquanto o Barueri joga contra o Santo André, no mesmo horário, em Presidente Prudente.

Ficha Técnica

São Paulo 3 x 1 Barueri

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo-SP
Renda: R$ 122.583,75.
Público: 5.945 pagantes
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima
Cartões amarelos: João Vítor (Barueri); Marcelinho Paraíba, Richarlyson (São Paulo)
Gols: Marcos Assunção, 21'/1T (Barueri); Washington, 23'/1T, Marcelinho Paraíba, 44'/1T e Henrique, 47'/2T (São Paulo)

São Paulo
Rogério Ceni; Renato Silva, Xandão e Miranda; Cicinho (Hernanes), Jean, Richarlyson, Carlinhos Paraíba (Cléber Santana) e Jorge Wagner; Washington (Henrique) e Marcelinho Paraíba.
Técnico: Ricardo Gomes.

Barueri
Márcio; Éder, Paulão, Diego e Marcelo Oliveira; Ji- Paraná (Jéfferson), Marcos Assunção, João Vítor e Carlos Eduardo (Renan); Willian (Araújo) e Flavinho.
Técnico: Vinicius Eutrópio.


Santos 6 x 3 Bragantino




O retorno de Robinho ao palco que o consagrou no futebol brasileiro não poderia ter sido melhor. Os cincos anos longe da Vila Belmiro não fizeram o atacante esquecer como se atua no solo onde Pelé reinou. Mais uma vez com uma exibição de gala de Robinho, Neymar e companhia, o Santos fez lembrar os tempos do Rei e atropelou o Bragantino, por 6 a 3, na noite desta quinta-feira, pela nona rodada do Campeonato Paulista.

O placar até poderia ter sido maior, se o Peixe tivesse mantido o mesmo ritmo em todo jogo. Quando fez 5 a 1, em um belo toque de cobertura de Robinho, o time da casa passou a se poupar e Dorival Júnior começou a fazer alterações. Guerreiro, o Braga ainda conseguiu fazer mais dois gols e os santistas mais um.

Esta foi a sexta vitória consecutiva do Santos, que dispara na liderança do Paulistão, com 22 pontos. Quatro a mais que Botafogo e Corinthians. O time também chegou aos 25 gols, ataque mais positivo da competição. Destes, 20 foram marcados pelo quarteto Paulo Henrique, Robinho, Neymar e André.

Por outro lado, o Braga continua sem vencer fora de casa neste Paulista. Até agora, foram dois empates e duas derrotas. O péssimo restrospecto longe de Bragança deixa os visitantes apenas na 12ª colocação, com nove pontos.

Demorou a abrir a porteira...
Com a já tradicional movimentação de seu "quadrado mágico", formado por Paulo Henrique, Robinho, Neymar e André, o Santos não encontrou grandes dificuldades para envolver a defesa do Bragantino, nos primeiros 45 minutos. Como um rolo-compressor, o Peixe foi para cima desde o apito o inicial do árbitro.

A bola, entretanto, insistia em não entrar. Antes dos dez minutos, Robinho já havia finalizado duas vezes a gol. A melhor chance criada, porém, foi de Neymar. Aos 19 minutos, o atacante dominou no peito, na entrada da área, e emendou no travessão.

Esse começo era apenas um esboço do que estava por vir. A missão de abrir a porteira foi do meia Wesley. Após a zaga afastar passe de Neymar, o jogador encheu o pé de fora da área. A bola saiu forte e rasteiro e Gilvan não conseguiu defender.

... Mas quando ela abriu
Com a torcida e "garotada" animada, o segundo gol não demorou a sair. Neymar cobrou falta da direita, André "raspou a bola e Robinho, sem marcação, só teve o trabalho de completar, dentro da pequena área. É o segundo gol dele desde seu retorno.

O Braga até tentou uma reação, após o segundo gol, mas logo o Santos contornou a situação. E, depois de perder duas chances André e Edu Dracena, o time ampliou. Aos 41, Robinho descola linda enfiada para André, que bateu com força na saída do goleiro.

Na volta do intervalo, o tima da Vila precisou de apenas um minuto para chegar ao quarto gol. E que golaço. Robinho deu um passe de calcanhar para Neymar, que soltou a bomba. Gilvan não conseguiu segurar e soltou nos pés de André, que só completou.

Se o show continuasse...
Com quatro gols na sacola, o Massa Bruta tentou alguns minutos de pressão. Afinal, o jogo já estava perdido. Após algums boas chances, o time chegou ao seu golzinho em bola parada. Aos oito minutos, o lateral Diego Macedo cobrou falta com perfeição, no ângulo direito do goleiro Felipe.

Os comandados de Dorival Júnior, no entanto, não deixaram o adversário gostar do jogo. Em outra jogada de rara beleza, Robinho foi lançado nas costas da zaga e, ao perceber Gilvan adiantado, tocou por cobertura. Uma verdadeira obra de arte.

Com o placar apontando 5 a 1, o Peixe tirou o pé do acelerador. Para poupar algumas de suas peças, Dorival começou a fazer substituições, diminuindo o ritmo da partida.

Isso foi melhor para o Braga que ainda conseguiu marcar mais dois gols. Aos 28, o atacante Frontini diminuiu, em cobrança de pênalti. Aos 39, foi Rodriguinho quem anotou o terceiro, em chute de longa distância. Aos 45, Zé Eduardo ainda encontrou tempo para fazer o sexto.

Próximos Jogos
No próximo domingo, às 17 horas, o Santos vai até Mirassol para enfrentar o time da casa, no Estádio José Maria de Campos Maia. Enquanto isso, o Bragantino busca a reabilitação contra o Botafogo, no mesmo dia, às 19h30, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Ficha Técnica

Santos 6 x 3 Bragantino

Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos
Arbitro: Leonardo Ferreira Lima
Renda: R$ 262.850,00.
Público: 11.794 pagantes.
Cartões Amarelos: Roberto Brum, Edu Dracena, Neymar, Paulo Henrique (Santos); Da Silva, Paulinho, Francis, Juninho Quixadá (Bragantino)
Gols: Wesley aos 23'/1T, Robinho aos 27'/1T e aos 12'/2T, André aos 41'/1T e a 1'/2T, e Zé Eduardo aos 45'/2T (Santos); Diego Macedo aos 8'/2T, Frontini aos 28'/2T e Rodriguinho aos 39'/2T (Bragantino)

Santos
Felipe; Roberto Brum, Edu Dracena, Durval e Pará; Rodrigo Mancha, Wesley e Paulo Henrique; Neymar (Madson), André (Giovanni) e Robinho (Zé Eduardo).
Técnico: Dorival Júnior

Bragantino
Gilvan; Marcelo Godri, Da Silva, Mauricio; Diego Macedo, Francis (Danilo Gomes), Paulinho, Lúcio (Rodriguinho) e Giba (Esquerdinha); Juninho Quixadá e Frontini.
Técnico: Marcelo Veiga.

Mirassol 1 x 1 Botafogo

Com um jogador a menos por quase 60 minutos de jogo, o Botafogo vencia o Mirassol por 1 a 0, mas não conseguiu segurar a pressão e sofreu gol de empate aos 50 minutos do segundo tempo. O jogo realizado nesta quinta-feira em Mirassol foi válido pela nona rodada do Campeonato Paulista.

Apesar do tropeço, o time de Ribeirão Preto faz campanha excelente no Paulistão e ocupa a vice-liderança, com 18 pontos. Ao contrário do Botafogo, o Mirassol não vive bom momento e não vence há três rodadas, ficando na 11ª colocação, com dez pontos.


Pantera mostra personalidade
O Mirassol começou o jogo tomando a iniciativa e tentando sufocar o Botafogo, mas o time visitante, bem postado, logo passou a ter maior domínio de jogo e mostrou o porquê ocupa as primeiras colocações. O Pantera por pouco não abriu o placar aos 11 minutos numa bela descida do atacante William, que ganhou na velocidade e ficou na cara do goleiro, mas preferiu fazer o passe onde não havia nenhum companheiro.

Com muita personalidade, o Botafogo tomou conta do jogo como se estivesse atuando em casa, e era o Mirassol quem apostava nos contra-ataques para chegar ao gol do adversário. A primeira finalização com perigo do Leão da Araraquarense foi aos 20 minutos, quando Gerson bateu forte no canto esquerdo e o goleiro Weverton fez boa defesa.

Antes dos 30 minutos, o atacante botafoguense Malaquias foi expulso por agressão contra o zagueiro Douglas, deixando o time visitante com um jogador a menos. A expulsão abalou o Botafogo e o time caiu de produção, ficando acuado e vendo o Mirassol crescer.

Aos 38 minutos, Weverton fez uma defesa incrível. Após cobrança de falta, o goleiro falhou na saída de bola, mas se recuperou e salvou em cima da linha. Aos 40, o Mirassol até balançou as redes, mas o gol foi anulado. Lins cruzou da direita e Robert cabeceou para a rede, mas o assistente marcou impedimento do atacante do Pantera.

Depois de um período onde apenas se defendeu, o Botafogo voltou ao ataque e abriu o placar aos 45 minutos. João Henrique puxou contra-ataque e da intermediária soltou uma bomba no canto direito, sem chances para o goleiro Renê, fazendo o primeiro dos visitantes.

Pressão total!
Atrás no placar e em vantagem numérica, o Mirassol voltou do intervalo pressionando o Botafogo e disposto a conseguir o empate nos primeiros minutos. O time visitante recuou para atrair o adversário para tentar ampliar o placar no contra-ataque rápido puxado pelo habilidoso meia João Henrique.

Após segurar a pressão inicial do Mirassol, o Botafogo começou a se soltar. Aos 19 minutos, o Pantera assustou e quase fez o segundo numa cabeçada de Walter após cobrança de escanteio, que passou lambendo o posto esquerdo do goleiro Renê. O Leão respondeu aos 23 minutos, numa bomba de Eder que Weverton espalmou para escanteio. Pouco depois o goleiro fez outra boa defesa numa bicicleta de Ferreira que tinha endereço certo.

Aos 29 o Botafogo perdeu uma chance incrível de fazer o segundo gol. O atacante tabelou com o meia Xuxa e ficou na cara do goleiro, mas bateu mal e isolou a bola. No final, o time da casa voltou a exercer forte pressão, e aos 48 minutos o atacante Robert foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Leandro Amaro e o árbitro marcou pênalti.

Próximos jogos
Pela 10ª rodada do Paulistão, o Mirassol busca a reabilitação no próximo domingo, quando enfrenta o Santos, às 17 horas, novamente em casa. Já o Botafogo enfreta o Bragantino no mesmo dia, às 19h30, em Bragança Paulista.

Ficha Técnica

Mirassol 1 x 1 Botafogo

Local: Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol.
Público: 1.310 pagantes
Renda: R$ 14.035,00
Arbitro: Vinicius Furlan.
Cartões amarelos: Walter, Ademir Sopa (Botafogo)
Cartões vermelho: Malaquias (Botafogo)
Gols: João Henrique, 45'/1T (Botafogo); Robert, 50'/2T (Mirassol)

Mirassol
Renê; Anderson Luiz (Ferreira), Thiago Alencar, Douglas e Felipes Soares (Anderson Paim); Diogo Orlando, Gérson, Alex Silva e Éder (Vinícius); Lins e Robert.
Técnico: Pintado.

Botafogo
Wéverton; Jonas, Cleiton, Leandro Amaro e Andrezinho; Walter, Augusto Recife, Ademir Sopa e João Henrique (Xuxa); William (Ricardinho, depois Radamés) e Malaquias.
Técnico: Roberto Fonseca.

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