Nesta quarta-feira começa mais uma saga corintiana na Copa Libertadores da América. Para muitos, a chance de disputar a competição no ano do centenário é de ouro e o time tem que abraçar com todas as forças essa chance. Outros acreditam que o nome Corinthians não é forte o suficiente no torneio e temem um vexame.
Impossível prever quem está certo, mas a realidade é que o alvinegro entra em campo nesta noite, diante do Racing do Uruguai, com sua torcida e jogadores lutando contra um mesmo mal: a ansiedade. A pressão por resultados na competição piora a cada ano e a torcida não parece muito tolerável a novos erros que resultem em uma eliminação, haja visto em 2006, na derrota diante do River Plate em pleno Pacaembu, quando a torcida se revoltou.
No entanto, não quero comparar os times de 2006 com o de 2010, que parece ser bem mais experiente e com um planejamento realizado desde a chegada de Mano Menezes. Medalhões mesclados com atletas de bagagem e jovens promessas fazem a disputa corintiana ficar interessa.
Mas o fato é de que a torcida terá que ter paciência. Afinal, Copa Libertadores da América não é um torneio qualquer e precisa de sequência. Podemos ter o São Paulo como exemplo, que disputa sua sétima Libertadores seguida. Ganhando ou não, o Corinthians não pode abrir mão de tudo que fez até agora e precisa ter um foco para suas próximas temporadas: não deixar mais a vaga na Libertadores escapar.
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