É o primeiro balanço oficial, não apenas estimado, difundido pela agência da ONU desde 6 de julho, quando ela decidiu parar de detalhar o número de casos por país. A agência argumentou à época que o balanço não era uma ferramenta válida para avaliar o impacto da pandemia.
Saiba se prevenir contra a doença
O novo balanço da OMS detalha os dados por regiões. A América é a mais afetada, com 87.965 casos e 707 mortes. A região do Pacífico tem 21.577 casos e 30 mortes, a Europa tem 16.556 casos e 34 mortes, o Sudeste Asiático, 7.358 casos e 44 mortes, o Mediterrâneo Oriental, 890 casos e 1 morte, e a África, 157 casos.
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Mais de 20 países e territórios ultramarinos registraram seus primeiros casos confirmados em laboratório da infecção pelo novo vírus.
Entre eles, estão Seichelles, Ilhas Turks e Caicos, São Cristóvão e Névis, Antilhas Holandesas, Belize e a ilha francesa de Reunião, assim como pontos isolados como Tonga e Samoa Americana, no Pacífico, e as Ilhas Salomão, no Oceano Índico.
Ela já chegou também ao Butão, no Himalaia, e a Andorra, um Estado independente situado entre a Espanha e a França. Afeganistão e Sudão também registraram os primeiros casos confirmados de infecção nos últimos dias.
O número total de pessoas infectadas pela gripe H1N1 é desconhecido e os países não estão mais testando e reportando cada caso de pessoa doente. A OMS disse que deve ser dada mais ênfase na prevenção da infecção e no tratamento dos casos mais graves para evitar mortes.
As fabricantes de remédio Roche, Gilead Sciences e GlaxoSmithKline têm se beneficiado com uma corrida mundial para garantir estoques de drogas antivirais para combater a gripe. Fabricantes de vacinas, incluindo a Sanofi-Aventis, a Novartis NOVN.VX>, a Baxter e a Solvay também estão desenvolvendo vacinas contra a H1N1 que poderão ser ministradas junto com os imunizantes da gripe sazonal.
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